Pandemic 2
Quer simular uma pandemia e a reação dos governos para tentar contê-la? Então vá direto ao Pandemic 2. Um jogo de estratégia online.
Marcadores: Conspiração, Vírus
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CINGAPURA - Nos calabouços de Zul'Gurub, frequentado por jogadores do popular World of Warcraft, uma gigantesca serpente alada chamada Hakkar, a "Flageladora de Almas", pode oferecer importantes pistas aos epidemiologistas que tentam prever o impacto de uma pandemia.
Em setembro de 2005, uma praga chamada "Sangue Corrompido" causou um enorme tumulto no jogo virtual. O que aconteceu em seguida mostra o tipo de problema que as autoridades terão de enfrentar, se o surto letal de gripe suína se espalhar no México e em outros países.
Cerca de quatro milhões de jogadores foram afetados pela pandemia e, quando ela chegou ao final, cidades virtuais inteiras estavam recobertas pelos ossos dos mortos enquanto a maioria dos sobreviventes havia fugido das áreas urbanas em busca da relativa segurança oferecida pelo campo.
Praga se espalhou acidentalmente, à revelia dos criadores do jogo
Epidemiologistas e encarregados de combater desastres tentaram por anos construir modelos realistas sobre como uma doença altamente virulenta pode se espalhar e afetar a sociedade mundial e a economia. Mas a praga do Sangue Corrompido acidentalmente ofereceu uma chance de estudar uma pandemia de forma segura, em um ambiente virtual complexo no qual milhões de indivíduos imprevisíveis tomavam por conta própria decisões sobre como lidar com o problema.
Em um artigo na revista Lancet Infectious Diseases, em 2007, Nina Fefferman e Eric Lofgren, da Tufts University School of Medicine, disseram que o incidente "levantava a possibilidade de dados científicos valiosos serem adquiridos graças a um erro acidental em um jogo", - oferecendo novas percepções sobre pandemias no mundo real.
A Blizzard Entertainment, criadora de World of Warcraft, não tinha a intenção de que a epidemia escapasse ao controle dessa maneira. Inicialmente, a doença só afetaria jogadores de níveis avançados que entrassem nas profundezas do calabouço de Zul'Gurub, oferecido como parte de uma atualização de software. Entre os muitos poderes da serpente Hakkar, estava a capacidade de espalhar a praga do sangue corrompido.
A maioria dos jogadores que haviam chegado até aquela parte do mundo era forte o bastante para sobreviver, e não havia a intenção de permitir que a praga se espalhasse para longe do calabouço. Mas como acontece com muitos eventos do mundo real, as coisas não seguiram de acordo com os planos.
Teleporte e animais de estimação
- Ao contrário de 'pragas virtuais' do passado, planejadas, esso foi um evento local que escapou do controle. Um surto virtual de ocorrência natural - disse Ran Balicer, da Ben-Gurion University, em Israel, para a revista Epidemiology.
O World of Warcraft permite que os jogadores "teletransportem" seus personagens. E alguns jogadores infectados se transportaram do calabouço para cidades, onde vítimas mais fracas logo começaram a cair como moscas.
Além disso, os jogadores têm animais de estimação que podem ser banidos e convocados a qualquer momento. Os bichinhos, na maioria das vezes nada inofensivos, também desempenharam papel crucial em difundir a praga fora do calabouço.
Embora "teletransporte" e animais de estimação mágicos sejam parte do mundo de fantasia, esses desdobramentos inadvertidamente imitaram possíveis características de pandemias reais, dizem os dois estudos. Os riscos de que pandemias se espalhem por meio de sistemas rápidos de transporte mundial e de transmissão entre espécies são fatores cruciais que podem bem afetar surtos no mundo real.
Balicer disse que o impacto dos sistemas de transporte sobre World of Warcraft era "semelhante ao papel das viagens aéreas na rápida transmissão mundial da síndrome respiratória aguda severa (SARS)", enquanto os estragos causados por animais infectados ecoam o papel desempenhado por patos assintomáticos na difusão da gripe aviária entre populações de aves.
A doença não demorou a se espalhar pelo mundo virtual.
- A doença logo atingiu as capitais densamente povoadas, causando índices elevados de mortalidade e, o mais importante, o caos social que costuma acompanhar um surto em larga escala de uma doença mortífera - escreveram Fefferman e Lofgren.
- Aspectos aparentemente inócuos do mundo virtual, cada qual refletindo diretamente um aspecto da epidemiologia no mundo real, permitiram que aquilo que deveria ser um ponto de interesse relativamente menor em uma pequena área do jogo se tornasse o primeiro exemplo de uma praga online descontrolada a afetar milhões de norte-americanos, europeus e asiáticos em seus lares - escreveram Fefferman e Lofgren.
Respostas humanas
O que tornou o evento do "Sangue Corrompido" tão interessante foi a forma como os jogadores responderam à praga, indicando um modelo de resposta psicológica que a maioria dos computadores não consegue sequer chegar perto. Alguns jogadores correram para tentar ajudar os infectados, utilizando seus poderes de cura apesar dos riscos envolvidos.
- Esse comportamento pode ter aumentado o alcance da infecção e alterado sua dinâmica ao manter os indivíduos doentes vivos por tempo o bastante para espalhar o "vírus". Além disso, os "curandeiros" também se infectaram e corriam para outras áreas para ajudar mais pessoas - analisa o artigo da Lancet.
Outros se infectavam de maneira proposital e passavam por áreas muito populadas, indicando, segundo analistas de segurança, como terroristas poderiam explorar uma pandemia.
Lidando com milhares de reclamações de jogadores cujos alter egos caíram vítimas da praga, a Blizzard Entertainment tentou criar uma zona de quarentena nas áreas afetadas. As barreiras não funcionaram e alguns indivíduos doentes conseguiram chegar a áreas "seguras".
A incapacidade dos criadores do jogo em controlar a praga virtual é semelhante às expectativas em relação a uma epidemia real.
- Quando um vírus muito contagioso surge, sua disseminação pelo mundo é inevitável - disse o Fundo Monetário Internacional em 2006 - Países podem, através de fechamento de fronteiras e restrições de viagens, atrasar a chegada do vírus, mas não impedi-la.
A confusão reinou nos fóruns de discussão na internet com jogadores desconcertados tentando entender a praga, e muitas vezes espalhando desinformação.
Isso também tem paralelos no mundo real. Em um estudo sobre os prováveis efeitos de uma pandemia, o Fórum Econômico Mundial alertou quanto aos riscos de uma "infodemia", ou a rápida propagação de informações incompletas que podem amplificar os efeitos do evento central.
No final das contas, a Blizzard teve de roubar para salvar o mundo.
- Os desenvolvedores têm uma opção que permanece indisponível para autoridades de saúde pública - reiniciar os computadores - explicam Fefferman e Lofgren - Quando os servidores atingidos pela epidemia foram reiniciados e o efeito removido, o surto foi controlado.
GOOGLE MAPS
E o Google maps aponta para os lugares onde casos e suspeitas de casos estão sendo tratados/investigados, respectivamente. Acima, um printshot do México. Clique aqui para sacar.
OBS: no mapa o balão rosa com ponto preto aponta os casos suspeitos, o azul indica caso confirmado ou provável, o balão marelo marca caso negativo e o balão rosa sem o ponto preto indica caso fatal. Morreu!!!!
Máscara
Dei uma pesquisada no grande irmão "Google" e ele aponta que a caixa com 50 unidades da máscara cirúrgica descartável varia de R$ 6,00 a R$ 13 paus. vou comprar a minha caixinha amanhã.
Gripe, Gripe, Gripe, Gripe, Gripe, Gripe!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Esse é o enredo de Lênin, criação teatral do Núcleo Zona Autônoma, dirigido por Marcio Castro. A montagem, baseada no conto de Rauda Graco, enfoca este homem desiludido que parte na tentativa desesperada de mudança do cenário político em uma viagem no tempo, que no final das contas, pode simplesmente não passar de uma viagem introspectiva, onde ele lida com as suas próprias frustrações ideológicas.
Em cena, os atores Guilherme Santos e Talita Talissa se servem da estética do teatro épico, aliada a outras expressões e pesquisas artísticas, como a dança e a performance para contar a história. A proposta de intervenção tem como influência o pensamento de Hakim Bey (pseudônimo de Peter Lamborn Wilson) em seu livro intitulado TAZ – Zona Autônoma Temporária. Neste sentido toda a encenação se baseia na proposta de interferência rápida no espaço de representação, como também o cenário e os figurinos, onde tudo o que há em cena é possível levar nas mãos e mochilas, para desta forma montar e desmontar em curtíssimo tempo.
Lênin
Direção: Marcio Castro
Elenco: Guilherme Santos e Talita Talissa
Baseado no conto Vladimir Ilith Lênin, de Rauda Graco
Fotos: Sueli Almeida
45 minutos.
Onde: Teatro Conchita de Moraes – Galpão.
Praça Rui Barbosa, s/n, Bairro Santa Teresinha, Santo André - SP
Quando: De 04 a 26 de abril. Sábados e Domingos às 18h30.
Entrada Grátis
Lotação: 40 lugares
Informações:
(11)4996-2164 (administração do teatro)
Meus amigos, esses palhaços que deram chutes, socos e pontapés nos passageiros lá no Rio de Janeiro tem muita sorte de estarem vivos.
Todo mundo fala que Rio é violento e o caralho, que o carioca não leva desaforo para casa, ou seja, toda aquela arrogância que já estamos acostumados a ouvir...
Mas tudo isso foi por água abaixo, com o episódio da Estação Madureira. Em vez de reagirem (estavam em uma grande maioria), apanharam e seguiram para o trabalho...
Ontem estava falando para os meus camaradas Bigode e Mateus que eu duvidava que uma coisa dessas acontecesse aqui na nossa linha Rio Grande da Serra/Estação da Luz.
Se um filho da puta desses der um empurrãozinho em alguém, todo o trem cai de pau nele na hora!
Quer duvidar? Experimenta, cuzão!!!
Central Rock Net
Baseado no conto de Rauda Graco, estará em cartaz em Sto. André até 26 de abril.
Um homem, vivendo no século XXI, decide viajar no tempo com o propósito de entregar um presente para um líder num sindicato em São Bernardo do Campo que, segundo ele, foi responsável pelo desperdício de sua juventude nos anos noventa. Porém, durante a jornada, começa a desconfiar que a ação de modificar o passado para alterar o presente pode ser uma tentativa fracassada de revolução.
Este é o enredo de Lênin, criação teatral do Núcleo Zona Autônoma, dirigido por Marcio Castro. A montagem, baseada no conto de Rauda Graco, enfoca este homem desiludido que parte na tentativa desesperada de mudança do cenário político em uma viagem no tempo, que no final das contas, pode simplesmente não passar de uma viagem introspectiva, onde ele lida com as suas próprias frustrações ideológicas.
Em cena, os atores Guilherme Santos e Talita Talissa se servem da estética do teatro épico, aliada a outras expressões e pesquisas artísticas, como a dança e a performance para contar a história. A proposta de intervenção tem como influência o pensamento de Hakim Bey (pseudônimo de Peter Lamborn Wilson) em seu livro intitulado TAZ – Zona Autônoma Temporária. Neste sentido toda a encenação se baseia na proposta de interferência rápida no espaço de representação, como também o cenário e os figurinos, onde tudo o que há em cena é possível levar nas mãos e mochilas, para desta forma montar e desmontar em curtíssimo tempo.
Lênin:
Direção: Marcio Castro
Elenco: Guilherme Santos e Talita Talissa
Baseado no conto Vladimir Ilith Lênin, de Rauda Graco
45 minutos.
Onde: Teatro Conchita de Moraes – Galpão.
Praça Rui Barbosa, s/n, Bairro Santa Teresinha, Santo André - SP
Quando: De 04 a 26 de abril. Sábados e Domingos às 18h30.
Entrada Grátis
Lotação: 40 lugares
Fone: (11)4996-2164 (administração do teatro)
Guilherme Santos:
(11)9907-5586
guilhermisantos@gmail.com
Marcio Castro:
(11)9878-9255
marcicastro@terra.com.br
Caso 72-B
I – A polícia Autônoma
Ser policial
Porém, uma centelha, um restolho de humanismo do século XX pulsava dentro da cabeça do Investigador X, recém chegado ao departamento de crimes especiais da PATAM, Policia Autônoma Transamericana.
A PATAM tem uma história muito particular, durante a depressão global iniciada em 2008, com o sistema financeiro destroçado e os governos falidos, na última reunião do G8 antes do final da década de..., no melhor estilo “fim de festa”, monarcas, primeiros ministros e presidentes decidiram tomaram várias medidas para tentar evitar o colapso que, como sabemos bem, foi inevitável.
Uma das ações fora a privatização das forças públicas de segurança.
Observando que esta era uma oportunidade incrível, Howard Bell, conhecido multibilionário, dono da Ravenwoods, um grupo paramilitar entupido de mercenários sádicos e de ex-militares integrantes de forças especiais, deu sua tacada de mestre e em um pregão virtual comprou a polícia de toda a América latina.
quinta-feira, 2 de abril de 2009, 07:00
Sara Saar
Especial para o Diário
O Teatro Conchita de Moraes, em Santo André, recebe, a partir de sábado, a temporada de Lênin, do Núcleo Zona Autônoma. A trupe, que tem entre os integrantes ex- alunos da ELT (Escola Livre de Teatro) ocupará o galpão do espaço até o dia 26, com apresentações gratuitas aos sábados e domingos. A montagem é baseada no conto Vladimir Ilith Lênin, de Rauda Graco.
A peça conta a história de um homem que vive no século 21 e resolve viajar no tempo para se encontrar com um líder de sindicato, em São Bernardo, responsável, segundo ele, pelo desperdício da sua juventude nos anos 1990.
Segundo o diretor Marcio Castro, o espetáculo faz um resgate da história da região. "É um olhar para o Grande ABC que, nos anos 1980 e 1990, sofreu uma decadência da indústria e muitos perderam o emprego. Os filhos de operários também ficaram sem identidade", diz.
A volta no tempo é trabalhada por meio de performance e dança. O personagem entra em uma lan house e, ao acessar um programa futurista, tenta mudar o passado para alterar o presente. Durante a jornada, se questiona se a atitude não é uma viagem introspectiva e uma tentativa fracassada de revolução.
Lênin - Teatro. Estreia sábado, às 18h30. No Teatro Conchita de Moraes - Praça Rui Barbosa, Tel.: 4996-2164. Sábado e domingo, às 18h30. Entrada franca. Até dia 26.